segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Padre Nosso"? Acho que não.

Minha cunhada vai se casar este ano. E, em meio a todas as decisões que ela e meu concunhado têm de fazer até lá, os dois têm feito uma verdadeira procissão em busca da igreja ideal. Algumas são pequenas; outras, grandes demais. Umas possuem decoração de gosto duvidoso; outras não têm o espaço necessário para uma pequena recepção. Até o momento, todas têm algo em comum: não são exatamente o que procuram.

Mas uma delas teve destaque. O "defeito"? O padre. Minha sogra foi conhecer o local primeiro. A resposta dele: "não falo com mãe de noiva". Ok, ok... esquisito, mas imaginamos que ele quisesse conhecer os noivos e observá-los, antes de qualquer coisa. Tá.

Segundo contato: os noivos foram sozinhos. Viram a igreja e queriam conhecer o espaço para a recepção. A resposta dele: "não tenho vontade de ir lá". Hã??? Isso foi mais um motivo de risadas, na verdade. Entendemos que ele, por ser estrangeiro, talvez tivesse empregado as palavras equivocadamente. Os noivos pegaram a chave do salão e foram sozinhos, sem "guia".

Terceiro contato: noiva, mãe, avó e euzinha. Fomos ver o espaço para ter idéias de decoração. Tudo trancado. Então, fomos falar com aquela "candura" de pessoa. A resposta? "Minha filha, tá tudo fechado. Não vou lá com você, não. Estou ocupado". Por um lado, nós até entendemos... afinal, faltavam 4 minutos para a missa (nós não tínhamos percebido). Mas... primeiro: a gente não tava pedindo companhia. Era só emprestar a chave. E, segundo (perdoem a ironia da expressão): QUE DIABOS????

Fiquei extremamente revoltada com a falta de educação daquele senhor. Mais ainda pela forma de falar. Grosseiro, ríspido, estúpido. Não tenho palavras pra denominar aquele velho mal-amado. Minha cunhada foi um doce, ouviu as respostas (ele repetiu isso e mais algumas coisas várias vezes. Teria sido mais rápido ele pegar a chave e nos entregar) e ainda respondeu com educação: "eu entendo, muito obrigada". Só não respondi à altura porque não era comigo (estou trabalhando meu estresse) e, ainda mais, porque estávamos acompanhadas de duas senhoras (que estavam afastadas e não testemunharam o fato) que ficariam horrorizadas se eu falasse daquela mesma maneira com um "homem de Deus".

Deus não dá asas a cobra, mesmo. Mas, se existe a tal justiça divina, aquele ser humano também não tem direito a um lote no céu. Ora, o fato de vestir uma batina não faz dele ninguém melhor, se ele não faz por onde. E não merece respeito, a partir do momento que ele não pratica isso com os outros. Uma coisa é acordar de mau humor vez ou outra. Outra coisa é ser estúpido todo "santo" dia. Humpf.

P.S. tudo a ver: e a Igreja Católica ainda fica se perguntando por que tem perdido sua força. Como sempre, a resposta está lá dentro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário