sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Leite morno dos maestros

Quarta-feira é dia de cinema. Ado queria ver "Café dos Maestros" e, como na última vez eu tinha escolhido, nada mais justo do que irmos à Academia. E ele preocupado porque eu não curto muito essa onda de documentários. Um amorzinho. Mas não reclamo, também. Assim como ele (quase) não reclama quando eu escolho meus musicais e chororôs.

Começou o filme. Tango, tangueiros, bandoneões, cantoras e músicos velhinhos e fofos. Argentina e Uruguai. Dali a um pouco, me enrolei no ombro do lindo e fechei (ainda mais) meus olhinhos. Acordava, espiava mais um tantinho de conversa, ouvia mais um pouco de concerto... e nanava again. Só acordei de vez quando acenderam as luzes - e em meio às risadas do ado.

Ele entendeu. Ainda comentou: "não escolho mais filme pra gente ver". Pôxa... mas não foi minha culpa. Prum filme com esse nome, faltou cafeína. E até ele, mais in nesses esquemas off-Hollywood, achou paradão. Tava menos pra tango e mais pra valsa... rs. Mesmo assim, foi válido. Os tangueiros são realmente fofos, como eu disse ali em cima. Têm estórias pra contar. E ainda deu pra eu tirar um cochilo goshtojinho pós-loucura no trampo.

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