quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Um por todos...

Eu não sou lá a pessoa mais ecologicamente correta que conheço. Aliás, tô é bem longe disso. Ainda assim, tenho uns "tiques" environment.

Por exemplo: não gosto de jogar lixo no chão. Se tomo uma bebida ou como algum petisco, é comum eu ficar segurando a latinha ou o guardanapo até encontrar uma lixeira. Até no carnaval de Salvador, no meio de um verdadeiro esgoto e lixão a céu aberto (bando de foliões porquinhos...), eu fiz isso. Não suporto gente mal-educada que joga lixo pela janela do carro ou do ônibus. Além de sujar as ruas, esse povo ainda pode causar acidentes.

Enfim... como eu disse, não faço muito. São pequenas ações, que provavelmente não fazem nem cosquinha. Apesar disso, não custa se importar um pouco.

Uma coisa que vivo fazendo é pedir pra não tirar a segunda via do comprovante de cartão (débito ou crédito). Sabem aquele papelzinho azul que a gente só enfia na carteira ou joga no fundo da bolsa? Pois é. Não faço a menor questão. E o curioso é que eu falo ao atendente:

- Não precisa tirar a minha via, não, tá? Pra economizar o papel.
- Tudo bem.

Em seguida... ele(a) tira a 2ª via. A mudança da rotina é muito simples: em vez de apertar o botão verde, aperta-se o vermelho. E, sem exageros, em média uns 80% não conseguem finalizar essa ação. Eu entendo que o gesto é automático. Mas, pôxa...

E as pessoas estranham. Uma amiga não gosta, por exemplo, de usar as sacolinhas plásticas de supermercado. E diz que toda vez precisa se explicar aos caixas e empacotadores, porque eles a vêem como uma completa maluca.

Seguindo essa lógica, espero que todo mundo endoideça bastante por aí...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Alambrado não é líquido

Na correria do dia-a-dia, em meio ao estresse, brigas e reclamações, a gente de vez em quando ouve uma ou outra pérola.

Explicando: sou servidora e, ao contrário do que muitos pensam, eu e meus colegas de sala trampamos MUITO. Tanto, que não temos mais feriado, por exemplo. É trabalho atrás de trabalho. Pois nessa "brincadeira" de ralar à beça, a gente se depara com figuras de todo gênero, número e grau.

Tem aqueles prestativos, para os quais os elogios são poucos. Há os afobados, que até tentam, mas não conseguem resolver as coisas. Existem os "sabichões", que se dizem expert e, na realidade, não sabem nada. E, finalmente, aqueles que não fazem o menor esforço pra entender ou aprender qualquer coisa. Todos eles rendem estórias. Algumas revoltantes, mas outras viram verdadeiras piadas.

Como o caso da mocinha que, irônica, telefonou-nos à toa, só para dizer, entendida: "vocês colocaram 'm.l.' como medida de alambrado. Mas alambrado não é líquido, viu?". A resposta veio imediata: "leia-se 'metro linear'". "Ah...".

E, em ritmo de Carnaval, resta cantar para nossa coleguinha: "Você pensa que alambrado é água... alambrado não é água, não...".