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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Non Bom!

Daí que meu amigo Daniel foi a um dos inúmeros restaurantes chineses na Liberdade, em São Paulo.

Nesses casos, não sei se vocês sabem, mas o atendimento é feito por chineses mesmo - e a maioria mal entende o português. Difícil pacas conseguir se comunicar, mas, conversas e vigilância sanitária à parte, a comida é boa. Affmaria, quantos pratos deliciosos!

Pois bem, lá estava meu amigo Daniel. Quando ele finalmente decidiu o que pedir, veio a resposta inusitada:

- Non, non!!! Esse non bom!!! 
- O quê?
- Esse non bom. Esse você non gosta. Melhor esse (apontando para outra opção no cardápio)!

A garçonete anotou o pedido que ela mesma escolheu, deu as costas e se retirou.
Daniel ficou chocado. Mas morreu de rir com a situação. E não é que, no final, ele acabou achando a "sugestão" boa???

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Padre Nosso"? Acho que não.

Minha cunhada vai se casar este ano. E, em meio a todas as decisões que ela e meu concunhado têm de fazer até lá, os dois têm feito uma verdadeira procissão em busca da igreja ideal. Algumas são pequenas; outras, grandes demais. Umas possuem decoração de gosto duvidoso; outras não têm o espaço necessário para uma pequena recepção. Até o momento, todas têm algo em comum: não são exatamente o que procuram.

Mas uma delas teve destaque. O "defeito"? O padre. Minha sogra foi conhecer o local primeiro. A resposta dele: "não falo com mãe de noiva". Ok, ok... esquisito, mas imaginamos que ele quisesse conhecer os noivos e observá-los, antes de qualquer coisa. Tá.

Segundo contato: os noivos foram sozinhos. Viram a igreja e queriam conhecer o espaço para a recepção. A resposta dele: "não tenho vontade de ir lá". Hã??? Isso foi mais um motivo de risadas, na verdade. Entendemos que ele, por ser estrangeiro, talvez tivesse empregado as palavras equivocadamente. Os noivos pegaram a chave do salão e foram sozinhos, sem "guia".

Terceiro contato: noiva, mãe, avó e euzinha. Fomos ver o espaço para ter idéias de decoração. Tudo trancado. Então, fomos falar com aquela "candura" de pessoa. A resposta? "Minha filha, tá tudo fechado. Não vou lá com você, não. Estou ocupado". Por um lado, nós até entendemos... afinal, faltavam 4 minutos para a missa (nós não tínhamos percebido). Mas... primeiro: a gente não tava pedindo companhia. Era só emprestar a chave. E, segundo (perdoem a ironia da expressão): QUE DIABOS????

Fiquei extremamente revoltada com a falta de educação daquele senhor. Mais ainda pela forma de falar. Grosseiro, ríspido, estúpido. Não tenho palavras pra denominar aquele velho mal-amado. Minha cunhada foi um doce, ouviu as respostas (ele repetiu isso e mais algumas coisas várias vezes. Teria sido mais rápido ele pegar a chave e nos entregar) e ainda respondeu com educação: "eu entendo, muito obrigada". Só não respondi à altura porque não era comigo (estou trabalhando meu estresse) e, ainda mais, porque estávamos acompanhadas de duas senhoras (que estavam afastadas e não testemunharam o fato) que ficariam horrorizadas se eu falasse daquela mesma maneira com um "homem de Deus".

Deus não dá asas a cobra, mesmo. Mas, se existe a tal justiça divina, aquele ser humano também não tem direito a um lote no céu. Ora, o fato de vestir uma batina não faz dele ninguém melhor, se ele não faz por onde. E não merece respeito, a partir do momento que ele não pratica isso com os outros. Uma coisa é acordar de mau humor vez ou outra. Outra coisa é ser estúpido todo "santo" dia. Humpf.

P.S. tudo a ver: e a Igreja Católica ainda fica se perguntando por que tem perdido sua força. Como sempre, a resposta está lá dentro.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Cebolinha às avessas

Como paulista que sou, arrasto o "r" sem perceber. Lembro-me de quando era mais nova... saía de férias e pegavam no meu pé porque eu falava "porhhhhhta" (com "r" arrastado, "agargantado"). E, de volta ao quadradinho, era sacaneada porque eu dizia "pórita" (com "r" puxado, falado com a língua dobrada pra cima).

Tadinha de mim... tinha dois sotaques e nenhuma identidade. Ou seria dupla identidade?



P.S. tudo a ver: D, só poriquê você fica pegando no meu pé...