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O Restaurant Week me pegou. E virei fã. Quarta-feira, fui com a quilida T ao Universal Diner e almoçamos o Picadinho Universal (filé, arroz de banana, banana caramelizada, farofa e ovo pochê). De entrada, saladinha. De saída (ou seja, sobremesa), Romeu e Julieta (suflê frio de queijo com calda quente de goiabada). Nham, nham, nhaaaaaaam!
Tudo por 28 dinheiros + 10% (aliás, muito bem merecidos, porque o staff é sempre de primeiríssima). Recomendo MUITO!
Ai, Deus que me perdoe, mas viva o pecado da gula! Next stop: Zuu a.Z. d.Z.!
Foto: www.restaurantweek.com.br
P.S. tudo a ver: Thanks to Ju, que me mandou a dica de primeira mão!
Estou de volta.
De volta ao Brasil (e morrendo de saudade de tudo que ficou no Japão).
De volta a Brasília. 
De volta a outra metade da família.
De volta ao Dan.
De volta aos amigos.
De volta ao trabalho (vida normal sucks!).
De volta à bagunça.
De volta à malhação (úia só! "Culpa" da N).
E, finalmente, de volta ao brógui.
E, por incrível que pareça, tudo mudou. Como é possível?
P.S.: Má, não brigue comigo!!! I'm back!
Escrever é mesmo uma terapia. Às vezes, para desanuviar, eu resolvo blogar.
Hoje mesmo, mais cedo, conversava com minha amiga Marcella sobre como certas coisas nos enervam. Nada que pilates + férias + spa numa ilha deserta no Taiti não resolvam. Depois, com mais tempo, fui bizoiar seu blog e me deparei com uma história divertida (talvez não para ela... rs!), que me fez lembrar de dois episódios tragicômicos que aconteceram comigo em meu antigo emprego.
1. DEVOLUÇÃO DE FAX 
Certa vez, por engano, mandamos um fax para um número errado. Em vez de os gênios que o receberam ligarem para o número avisando, mandaram o fax DE VOLTA. Repito: de volta!!! Pegaram as QUATRO folhas que chegaram lá e RETRANSMITIRAM TODAS, como que "devolvendo" o documento, acrescentando ainda um bilhetinho escrito à mão, dizendo que havia sido um engano. Superinteligentes.
2. DEVOLUÇÃO DE E-MAIL
Um rapaz mexia no nosso sistema de e-mail marketing, e, antes de enviarmos as mensagens ao mailing, pedíamos para esse funcionário (que pertencia a outra área) fazer um teste.
Numa dessas ocasiões, mandei um e-mail a ele, pedindo que testasse um envio para o meu endereço. O rapaz RESPONDEU minha mensagem - ou seja: mandou um e-mail para mim! - perguntando: "qual é o seu e-mail?". Juro que reli essa frase umas cinco vezes, até finalmente acreditar que era isso mesmo que ele estava me perguntando. Como diria meu amigo: fiquei BEGE...
Como trabalho no Eixo Monumental, presencio 99,9% das passeatas em Brasília. Em média cinco vezes ao ano, chegar ao serviço é um verdadeiro teste de paciência - graças a MST, CUT, Rosinhas e o diabo-a-quatro.
Não é segredo pra ninguém que sou estressada. Ainda mais no trânsito. Mas não acho que seja "privilégio" meu ficar braba em congestionamentos. Imagino que isso seja senso-comum.
E é aí que eu me pergunto: de que adianta a tal da passeata? Qual o seu objetivo? Mobilizar a população em geral? Ou é só chamar a atenção para a sua causa? Ora, porque, na minha cabeça, se a ideia é comover as pessoas, acho que tá tudo errado. Porque, pelo menos do jeito que esse povo faz aqui, em Brasília (entendam: não tô falando de um movimento tipo impeachment, ou algo assim), o efeito é contrário. Irrita, chateia, faz a gente xingar. O que mais ouço dos motoristas é: "esse povo não tem mais o que fazer, não?".
Pois é. Podem me chamar de ignorante... mas é a imagem que eu tenho. Tem grupo que faz tanta passeata, que ninguém mais ouve o que ele tem a dizer. Às vezes, a causa pode até ser justa. Mas a estratégia tá furada.
Atrapalhar a vida dos outros e ficar gritando num trio elétrico em frente ao Congresso Nacional não adianta. O que adianta, e ninguém faz, é votar direito. Pra depois não ficar dizendo que "Brasília só tem corrupto". Até porque os tais "corruptos" foram eleitos pelo Brasil inteiro.
Hoje recebi um e-mail anunciando a promoção de uma papelaria: "Só este final de semana: descontos de até 27% em eletro".
Aff... a crise atingiu até os descontos. Tá brabo MESMO...
P.S. nada a ver: aposto que tem gente que achou que eu ia falar sobre a minha idade, heim??? Rs... bem, mas serve também!
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(Complemento) MAIS DA CRISE:
Outra promoção maluca que vi num banner: "USE 5 vezes seu cartão Mastercard, CADASTRE-SE no site, COMPRE uma opção do cardápio promocional do Giraffas e GANHE outra". Aff maria... é tanta informação que a promoção tornou-se praticamente uma caça ao "tesouro". Tudo isso pra ganhar dois sundaes??? Nossa senhora, heim... que trabalheira!
Enquanto os orêia brincam de cabra-cega, os chefo se divertem com a dança das cadeiras.
O último a sair apaga a luz.
Outro dia, eu estava conversando com minha amiga M sobre como a criação de filhos é algo complicado. E como o conceito "educação" muda, não só de família para família, como também de criança para criança. Sim, porque, numa mesma família, duas crianças podem ter personalidades completamente diferentes. E isso reflete na forma como elas se portam. De qualquer forma, o resultado "deveria" ser o mesmo: uma criança capaz de conviver em sociedade. No mínimo.
Eu tenho uma porção de sobrinhos tortos. São filhos de amigos ou parentes que preenchem meu coração. E eu abraço MESMO a minha causa "tia". Gosto de mimar, de ensinar, de fazer companhia e conversar. Gosto de aprender com eles. Mas também não hesito em chamar a atenção, levantar a voz e disciplinar.
Cada um desses meus sobrinhos é diferente. Por uma série de motivos, desde a já mencionada personalidade, que é única, até a forma com que os pais lidam com a criança ou a escola que ela frequenta.
Eu fico muito atenta a tudo relacionado aos pequenos. Primeiro, porque amo essas crianças com todo o meu coração - e considero toda nova conquista ou descoberta como um verdadeiro tesouro na história de cada um deles. Segundo, porque sonho em um dia ser mãe, e tenho calafrios ao imaginar que eu não consiga educar meus filhos corretamente.
Pois bem. Nas últimas semanas, tenho conhecido novas crianças, em várias situações. Quatro delas me inspiraram escrever aqui. Reparem nas diferenças.
1. AS DAMAS
Nos preparativos de seu casório, minha cunhada me convidou a acompanhá-la num sábado. Entre os afazeres do dia, estava levar uma das daminhas, de nove anos, para provar o vestido. Junto com a pequena dama, veio também uma pequena companhia: sua irmãzinha, de cinco aninhos.
Enquanto a maior (B) era uma simpatia, a menor (R) era a timidez em pessoa. Mas ambas eram educadíssimas, apesar de sua origem humilde. Depois, a noiva quis encontrar o noivo e a mãe dele numa loja de materiais de construção. Eu quis ficar com as meninas, e aproveitei para dar um lanche e um suco para elas. Em nenhum momento elas pediram nada. Não deram trabalho, não reclamaram da demora, que foi grande (a pequena chegou até a perder sua timidez comigo!). Inventaram jogos para distração e me incluíram na brincadeira. Foram literalmente pequenas damas.
2. O "BEBÊ"
Num sábado, D e eu fomos a um chá de bebê. Havia poucas crianças, mas todas estavam ocupadas - duas brincando no computador e um bebê sendo ninado. Logo, chegou um menino com seu pai. À primeira vista, ele era um garotinho simpático.
Certa hora, D e eu fomos conversar com dois amigos no jardim. R sentou-se numa poltrona, que ficava encostada na parede. E lá veio o tal garotinho, com um sorvete na mão. Ele foi escalando a poltrona, para olhar dentro da janela. E logo começou a se sentar no encosto do móvel. Por ter um estofado mole, ele foi caindo em cima do ombro de R. Foi escorregando até se acomodar no assento, empurrando R para fora da poltrona. Sem o menor constrangimento, ali permaneceu.
Enquanto eu achei aquilo um absurdo, os três rapazes riram da situação. Foi o suficiente para encorajar o garoto a aprontar mais. Começou a falar alto e errado, como neném. Xingava os adultos e mentia para o pai, falando que eles o haviam xingado. O pai, sabendo que era mentira, ficava rindo e não repreendia. O menino empurrava sua bicicleta para cima do pé dos outros e não dizia nada. Fiquei extremamente irritada com aquilo tudo. Ah, e vocês querem saber a idade do pequeno troglodita? Sete. Anos... mas pareciam meses.
3. A ESPERTINHA
No domingo, D e eu fomos a um churrasco. Churrasco com Imagem & Ação e Perfil. Para a alegria e babação dos cinco casais presentes, três menininhas nos fizeram companhia. L (10), B1 (5) e B2 (2) são três gracinhas.
Todas arrancaram suspiros, mas L mereceu destaque. Além de não fazerem qualquer bagunça (o churrasco era na casa de sua avó), elas se juntaram a nós no jogo de mímicas. E não é que L acertava tudo antes de qualquer adulto??? Fiquei impressionada. E as adivinhações chegaram até a palavras como "asfalto" e "útero". Pena que me esqueci de perguntar qual escola essa pequena frequenta...
Crédito da imagem: Getty Images