quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Hoje só acaba no ano que vem
Cheguei no trampo às 7h56 e só Deus sabe que hora sairei. E, quando digo isso, não tô exagerando: eu vou literalmente virar o ano trabalhando. Hoje só acaba amanhã. Ou, nesse caso, no ano que vem.
Maaaaaaaaaaaas... não é porque eu não vou fazer o que gostaria, que o resto do mundo não merece. Então.................................... FELIZ ANO NOVO, pessoas!!! Comam muito, bebam bastante... e chamem um táxi pra voltar pra casa, porque com certeza vai rolar blitz. E tenho a impressão de que os guardas em plantão não estarão de muito bom humor.
Abraço!!! Até 2009!
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Bis e pipoca
Nesses casos, zapeio, zapeio e muitas vezes acabo optando por um filme que já vi 3.000.000 de vezes. Ora, não tem gente que compra DVDs a torto e a direito? Bem, eu não me aplico a esse grupo "gastão"... mas, se a história é boa, gosto de revê-la várias vezes, sim. Pior: rio das mesmas piadas e choro com os mesmos dramas. Só não tomo os mesmos sustos, porque aí já é demais, né? Mas assumo sem o menor pingo de vergonha: sou devoradora assumida de produções hollywoodianas e afins. Nada a ver com a qualidade do filme; a verdade é que muitos deles, mesmo ruinzinhos, são deliciosos e pedem replay. Outros são bons, mesmo, e aí é que merecem ser revistos de verdade.

Chororô e/ou Água com açúcar
Adoráveis Mulheres (1994); À Espera de Um Milagre (1999); Alguém Como Você (2001); Amor Além da Vida (1998); A Casa do Lago (2006); O Casamento do Meu Melhor Amigo (1997); Cidade dos Anjos (1998); De Repente 30 (2004); Dirty Dancing - Ritmo Quente (1987); Doce Lar (2002); Encontro Marcado (1998); Uma Equipe Muito Especial (1992); O Homem Bicentenário (1999); Jerry Maguire - a Grande Virada (1996); Lado a Lado (1998); Lendas da Paixão (1994); Um Lugar Chamado Notting Hill (1999); Melhor É Impossível (1997); Mensagem pra Você (1998); Meu Primeiro Amor (1991); Razão e Sensibilidade (1995); Sabrina (1954); E se Fosse Verdade (2005); Sintonia de Amor (1993)
Investigação e/ou Suspense
A Assassina (1993); O Colecionador de Ossos (1999); Identidade (2003); Seven - os Sete Pecados Capitais (1995); O Sexto Sentido (1999); Os Suspeitos (1994)
Saco de risadas e/ou Besteirol
Aperte os Cintos... O Piloto Sumiu (1980); Corra que a Polícia Vem Aí! (1988), 2 1/2 (1991), 33 1/3 (1994); A Era do Gelo (2002); Loucademia de Polícia (1984), II - Primeira Missão (1985), III - De Volta ao Treinamento (1986); Madagascar (2005); Procurando Nemo (2003); Shrek (2001), Shrek 2 (2004)
NDA
O Diabo Veste Prada (2006); Forrest Gump - o Contador de Histórias (1994); Os Goonies (1985); Um Sonho de Liberdade (1994); X-Men (2000), X-Men 2 (2003) e X-Men: o Confronto Final (2006)
Cebolinha às avessas

Tadinha de mim... tinha dois sotaques e nenhuma identidade. Ou seria dupla identidade?
P.S. tudo a ver: D, só poriquê você fica pegando no meu pé...
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Contagem regressiva

Cá estou eu, solitária no trampo. Cheguei no horário e nem sei pra quê. A semana vai ter três dias e meio. Mas, ainda assim, sinto que ela vai ser looooooooooonga...
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Matemática natalina
Eu passava pela decoração natalina, quando escutei de uma menina de cerca de nove anos que acenava feliz: "tchau, sete anões". Quando me virei para o cenário ao qual a pequena se referia, vi duendes na fábrica de brinquedos. Duendes de Papai Noel. E eram cinco, não sete.
Sendo assim, vamos raciocinar juntos, amiguinhos.
Se...
5 duendes = 7 anões
e
1 Papai Noel = 1 Branca de Neve,
quem puxa o trenó???
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
O fuscão virou créu

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Vai uma aí, Senhor???
Gabriel, o anjo-de-peruca-amarela, falava em tom abafado a Maria. Em meio ao blablablá que a gente não ouviu completamente, ele termina uma frase...
Gabriel: (...) a serva do Senhor...
R: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA...
Rq: O quê?
R: A serva do Senhor!!! A "cerva"!!!
Rq: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA... mas eu pensei que fosse vinho...
É. Definitivamente, meu lotinho no céu já deve ter sido remanejado.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Papai Noel de verdade

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Você é o que você come?

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Conhece a do papagaio?

V1 e eu conversando na hora do almoço... quando, não mais que de repente, surge um comentário de V2...
V1: "Meu papagaio morreu."
R: "Pôxa, que triiiiiiste... qual era a idade dele?"
V1: "Dois meses."
R: "Nossa... muito novinho... tadinho..."
V1: "Poizé. Minha cachorra também morreu esse ano."
R: "Caracas, V1! Que ano maldito pra você, heim???"
V1: "Poizé."
...
(Não sei bem por quê, nem me lembro como, mas a conversa se encaminhou para a fofoca: o tal ex-marido daquela atriz)
...
V1: "E o tal cara... eu acho que foi encomendado, heim..."
R: (risos) "Você acha que foi morte matada, é?"
V1: (risos) "Acho, sim."
R: (mais risos) "Como que foi? 'Batizaram' a cocaína dele???" (muitos risos)
V1: "É!!! Acho que colocaram pó de mármore!!!" (risos permanentes)
R: "Ou então... foi cicuta... hahahahahaha! Ai, ai, eu não vou mesmo pro céu."
V2 (que tava na sala e não pôde deixar de ouvir a conversa): "Ai, gente, que maldaaaaaaade................" (muita tristeza no coração)
V1: "O quê?"
V2: "Tadinho... não falem assim..."
R: "De quem?"
V2: "Do papagaio, oras..."
(muitos, muitos risos e gargalhadas de V1 e R)
R: "A gente tá falando do cara, V2!"
V1: "É, ué! Meu papagaio não 'cheirava', não!!!"
(risadas triplas)
Moral da história: o bebê papagaio merecia compaixão. Já o outro... sei, não. Mas... que descanse em paz, vá. Whatever.
P.S. tudo a ver: Quelzinha, só porque você se amarrou na história... hahaha!
Passando mal de rir

terça-feira, 9 de dezembro de 2008
"Então é Natal... e o que você fez?"
1º: O que eu fiz? Não sei, não interessa e isso não é pergunta de Natal. É de Ano Novo, oras...
2º (e mais importante): Coi-ta-di-nhos dos funcionários da rede!!!! Imaginem que eles são condenados a ouvir essa e outras músicas temáticas TODOS OS DIAS, o DIA INTEIRO, desde OUTUBRO (sim, eu ouvi Jingle Bells e genéricos numa das filiais logo após o Dia das Crianças). Não é à toa que vive tendo gente em treinamento ali... porque deve ter muuuuuito pedido de demissão (com direito a insalubridade) nessa época do ano.
Pensem bem: são três meses... TRÊS MESES ouvindo musiqueta natalina. Quando eles dizem que têm o "MAIOR Natal do Brasil", eles estão falando sério mesmo. Mas tudo bem. Em janeiro deverá começar a "maior Páscoa do mundo". Hahahaha!!!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Com um pezinho no FDS

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Cantinho da amizade
Isso me fez pensar em amizade.
Até há pouco tempo, eu tinha uma certa mania de eleger "melhores amigos". Não que eu apontasse pra alguém e resolvesse: "é ele(a)!". Acontecia naturalmente, sabe? Era aquele alguém com quem eu conversava sobre tudo, compartilhava histórias, aprontava um monte. Que mantinha contato praticamente todo dia, mesmo sem ter novidades pra contar. Houve fases em que o "melhor amigo" era um grupinho de quatro ou cinco mosqueteiros. Houve melhor amigo e melhor amiga. Já briguei feio com melhor amigo. Já beijei melhor amigo. Já sofri e me alegrei com melhores amigos. Já perdi melhores amigos pela distância. Já tive melhores amigos que se tornaram conhecidos. E vice-versa.
Todos esses, como outros tantos, fazem parte de minha vida. Alguns se perderam no passado. Outros foram reencontrados no meio do caminho (aliás, o orkut foi essencial em muitos desses casos). E outros permaneceram próximos o tempo todo; quase irmãos. Hoje, não tenho "melhores amigos". Só amigos, mesmo, sem hierarquia. Até porque amizade não tem melhor, nem pior. Ou é, ou não é.
Minha amiga L brinca que conheço todo mundo. Meu amigo N reclamou das minhas trocentas páginas no orkut. E agradeço por ter todas essas pessoas em minha história. Mas, acima de tudo, agradeço a quem não faz parte apenas de uma lista. Pertence ao meu coração.
P.S. tudo a ver 1: só pra constar... não, não estou deprimida. Mas às vezes faz bem extravasar (é, ainda não sei como se escreve isso. Prometo procurar num dicionário) os bons sentimentos, também. =)
P.S. tudo a ver 2: eu já tava pensando em escrever algo do gênero há um tempinho. Resolvi de vez porque esta semana está sendo nostálgica. E hoje reencontrarei um desses "melhores amigos" depois de vários anos sem a gente se ver. Aliás... beijo, migo B!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Dá-lhe SACo...
Pode me chamar de dramática, ou até fresca, mesmo. Não ligo. Mas, quando entro num estabelecimento comercial, o mínimo que espero é ser bem-acolhida. Afinal, parte-se do princípio que eu tenho a intenção de consumir. Ok, eu sei que se "caroça" (= ficar "bizoiando" tudo e não levar nada) muito. Mas e daí? A gente tem que olhar as coisas antes de se decidir, ué. E o atendente não deve supor que a pessoa vai ou não vai levar nada só de olhar pra ela.
Não me encaixo no padrão de beleza comum: sou gordinha, japa e de estatura média. Muitas vezes saio de casa arrumada, e outras, mulambenta. Isso não significa que sou rica ou pobre. E, mesmo se significasse, não justifica ser olhada de cima a baixo por um(a) vendedor(a)zinho(a) de nariz empinado para, então, ele(a) decidir se deve ser simpático(a) ou não com a minha pessoa.

Se, após essa "triagem", eu começar a ser maltratada, eu me estresso, sim. Até porque isso magoa, e muito. Ora, eu não preciso estar em forma ou com minha melhor roupitcha pra poder comprar. E o vendedor não precisa ir com a minha cara pra me atender bem. E, dependendo do nível da má educação, registro reclamação, chamo gerente, faço um carnaval mesmo. Porque não adianta a gente ficar p... da vida por alguma coisa e não repassar a informação. A empresa precisa saber que tipo de imagem passa ao consumidor por meio do atendimento.
Ainda existem os casos avessos, de "atenção em excesso", em que a gente chega numa loja e pede, por exemplo: "um sapato preto de bico fino". E, por não possuir tal produto ou similar, o atendente vem com milhões de opções nada a ver, desde sandália amarela até tênis roxo. Até aí, tudo bem... vai que o cliente se interessa por algum deles? Mas depois a gente fala "não, obrigada, eu vou procurar o tal sapato, mesmo..." e o cara começa a empurrar todas as opções dele, dizendo que dá pra usar com tudo, que tá barato, que tá na moda porque fulana na novela usa, que divide em várias prestações, e por aí vai. E continuamos negando e agradecendo, tentando nos desvencilhar do pentelho e atingir a porta da rua. E o cara começa a ficar nervoso, cada vez mais agressivo, chegando a fazer careta e resmungar quando a gente conquista a liberdade fora da loja. Nesses casos, eu fico mais do que revoltada. Fico com medo, muito medo. E é claro que, caso um dia eu venha a procurar o tal tênis roxo que eu sei que o lugar tem, eu vou repensar - e muito - se volto a entrar naquele manicômio.
Eu sou consumidora chatinha mesmo; já deu pra perceber, né? Mas em "chatinha", também inclui prestar atenção nos preços, fazer pesquisa, reparar na validade. No supermercado, o que mais acontece é produto passar no leitor de preços com valor superior ao da prateleira. Já conversei com muita gente sobre isso, e percebo que pouca gente tem esse cuidado (ou seja: pouca gente chegou a esse nível de loucura...). Mas, acreditem: acontece, e muito.
Praticamente toda vez que vou ao mercado tem algum produto com preço errado. Geralmente são ofertas recém-remarcadas, cujo preço não foi alterado no sistema. Pacote de biscoito anunciado por R$0,87 e registrado no caixa por R$1,30. Já tive experiências em que a diferença passava dos 150%. Tudo bem, errar é humano. Mas aí começa a penitência: eu digo, educadamente (sim, sou nervosinha, mas mamãe e papai me deram educação), que o preço está errado. Aí o caixa fecha a cara, aperta um botão inútil e espera o "responsável". Este tal demora 20 min pra vir atender à solicitação e mais 1h30 pra verificar o preço. Volta numa má vontade imensa, joga o tag com o preço certo no balcão, digita a senha pra dar o "desconto" (sim, a diferença entre o preço mentiroso e o preço real é chamado de "desconto"), vira as costas e sai. Não tem um "desculpe o incômodo", "obrigado", "vamos arrumar o valor no sistema" ou nada parecido. Quando muito, um "humpf". Ô, educação...
É claro que há exceções no atendimento malconduzido. Percebo, por exemplo, quando alguém está sendo treinado e, por isso, encontra-se nervoso ou "perdido". Nessas horas, sou um poço de paciência, até porque sei que esse momento não é fácil. Não bastasse a pressão de estar aprendendo um novo ofício, ainda há o cliente na cara dele pra ficar apressando. Às vezes, tento acalmar essa pessoa, dizendo que não precisa se apressar por minha causa, que ela pode ficar tranqüila, e tals.
Beleza. Isso tudo em lojas físicas. Daí, a gente passa pra outro nível de estresse: atendimento por telefone ou internet. Ai, minhanossinhóra... HAJA PACIÊNCIA!!! O que deveria ser mais prático ou inteligente acaba, na verdade, dando uma baita dor de cabeça. Fora os gerundismos clássicos e as musiquinhas de elevador (ou de caminhão de gás) que os call centers insistem em utilizar, o treinamento mínimo a que esses profissionais são submetidos leva seus clientes à loucura.

Bom, mas se roteirinhos prontos já são ruins tête-a-tête, via telefone, eu considero ainda mais grave quando se trata de e-commerce. Já tentaram fazer reclamação ou ELOGIO por e-mail ou SAC online? Sempre vem aquela resposta "genérica", tipo: "sua solicitação está sendo analisada". Sem dizer qual é a tal solicitação ou a quem se remete. Podre. Pior: essa respostinha ridícula não é nem automática e ainda demora diiiiiiias pra chegar. O resultado dessa tal análise? Bem, pra mim isso é lenda urbana.
Não sou rica, muito pelo contrário. Mas trabalho duro e recebo meu "trocadinho", que gosto de gastar quando posso. Em meu serviço, tento atender às pessoas da melhor forma. Acho que não é exigência demais esperar o mesmo quando eu vou pro outro lado da negociação e me torno a cliente, é? Não é questão de luxo. É respeito.