sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pausa para o café


Há cerca de seis anos, na agência em que eu trabalhava, uma de minhas quilidas chefes era viciada em café. Ela e eu não dispensávamos um cafezinho de manhã cedo e outro pós-refeição (nós geralmente almoçávamos juntas). Bons tempos...

Mas o engraçado era quando outra quilida chefe abria a porta e reclamava: "credo, que cheiro de repartição pública!!!". Para ela, a imagem do serviço público era exatamente esse: corredores repletos de remanescentes da antiguidade carimbando folhas e cheirando a café.

Bem, agora, como trabalhadora do governo, posso dizer o seguinte: esse conceito está defasado. Primeiro, porque nem todos são pesos-mortos. A grande maioria é jovem (ou "Marilda"... hahahaha... inside joke...) e batalhadora. Mas isso é assunto pra outro post.

E, segundo: já sentiram cheiro de café de licitação??? Já é muito boa vontade a gente chamar aquilo de "café". Nos pacotes, devia vir a composição descrita: 5% café; 10% areia; 30% cascalho; 55% palha. Écati!!! Mas nós nos arriscamos e bebemos mesmo assim. Ora, se nós temos que trabalhar, por que nossos fígados também não podem?

P.S. tudo a ver: fica aqui a homenagem para meus coleguinhas "coffenatic" de ontem e de hoje!

2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkk....pois é Momoezinha...passei bem de rir com a descrição que deveria constar no rótulo. deve ser obrigatória!! só o nescafé para salvar!!

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  2. Miga... contanto que seja "NEscafé", ao invés do nosso licitado "NAscafé", tá de boa... hahahaha! Beijo imenso!!!

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